Hoje, dia 13 de maio, é dia de refletir e também mais um dia de denúncia contra o racismo e contra os mecanismos que submetem a população negra às piores condições de vida.
Separamos uma matéria da CUT para a reflexão: O 13 de maio é mesmo uma data a ser comemorada?
A data, dizem as lideranças sindicais e dos movimentos negros, deve servir como dia de reflexão sobre as reais condições de vida dessa população no Brasil não somente naqueles tempos, mas também nos dias de hoje.
Anatalina Lourenço, secretária de Combate ao Racismo da CUT, explica que o racismo no Brasil é estrutural e rege quase todas as relações econômicas e sociais no país. No mercado de trabalho, negros e negras além de terem salários mais baixos que os da população não negra, ocupam os postos de trabalho mais precarizados. Eles são a maioria dos desempregados também. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego entre os negros é 71% maior que entre a população branca.
Já a Adjunta de Combate ao Racismo da CUT nacional, Rosana Sousa Fernandes, afirma que a abolição libertou escravizados, mas não trouxe nenhum tipo de reparação pelos quase 300 anos anteriores de escravidão.
Por isso, tanto Anatalina Lourenço como Rosana pontuam que este é um para rememorar, e não comemorar. “É um dia de aprofundar o debate e demonstrar para as pessoas que o racismo estrutura de forma negativa a sociedade […] é uma data que marca a denúncia que estamos em situação precária e precisamos mudar”.
Para saber mais, leia a matéria completa no site:
https://www.cut.org.br/noticias/populacao-negra-nao-comemora-o-dia-da-abolicao-da-escravatura-saiba-por-que-3fb7