Milhares de pessoas saíram às ruas do país no Dia Internacional do Trabalhado para protestar contra a reforma da Previdência. No ato unificado das centrais foi marcado o 14 de junho como Dia da Greve Geral
1°de maio no Vale do Anhangabaú em São Paulo. Não foi só por um posto de trabalho. Foi por Dignidade!
O primado do trabalho e do emprego, uma das principais conquistas do mundo ocidental capitalista, passou a ser alvo de um projeto de desconstrução.
A dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho, fundamentos da República Federativa do Brasil, têm sido reiteradamente ignorados, como se não constassem do texto constitucional.
Verás que um filho teu não foge à luta, mais do que um trecho do hino nacional, deverá servir de norte para que nenhum direito se perca, mesmo se preciso for recomeçar a batalha dos séculos XIX e XX, em pleno século XXI.
Desatar os nós da garganta do trabalha(dor), neste tempo em que o capital se agiganta, requererá a unidade da luta e da resistência.
O trabalho, como fator de dignidade da pessoa humana, jamais poderá impingir dor e sofrimento. Tampouco poderá levar a culpa pelas mazelas que não causou. (R)existir é preciso!
Milhares de pessoas saíram às ruas em todo o Brasil, nesta quarta-feira (1º), para comemorar o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, em defesa da Previdência Pública, pedindo para barrar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 006/2019), que aumenta o tempo de contribuição e reduz o valor do benefício pago aos aposentados.
Pela primeira vez, o ato foi unificado e reuniu as centrais sindicais do país: CUT, Força Sindical, Intersindical, CPSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT.
As centrais decidiram durante o ato em São Paulo que dia 14 de junho será o Dia da greve Geral contra a reforma da Previdência, de Jair Bolsonaro.
O ato que reuniu o maior número de pessoas foi em São Paulo. Até às duas da tarde já haviam circulado pelo Vale do Anhangabaú cerca de 200 mil pessoas.
Entre as personalidades políticas presentes, além dos presidentes e representantes das centrais sindicais organizadoras do ato, estiveram o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o candidato à presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos e a presidenta do PT Nacional, Gleisi Hoffmann.
Para o presidente da CUT Vagner Freitas o “único jeito de barrar a reforma da Previdência de Bolsonaro é nas ruas. É com greve geral”.