Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes e Bares da Baixada Santista e Vale do Ribeira - CNPJ 58.208.463/0001-23

Fundado em 23/03/1933

Filiado a:

Disparada de preços tira da mesa dos brasileiros os produtos que eles consomem com mais frequência

A disparada dos preços do botijão de gás em meio à pandemia do novo coronavírus, que agravou a crise econômica e aumentou as taxas de desemprego e de informais sem renda, está levando mais famílias brasileiras a cozinhar com carvão, álcool e no fogão à lenha, correndo os riscos de acidentes que essas opções costumam causar.

Além disso, levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que o prato mais tradicional da mesa dos brasileiros –arroz, feijão, carne, ovo, batata frita e salada– está, em média, 23% mais caro que há um ano.

De acordo com a pesquisa, os preços que mais aumentaram em um ano foram os do arroz (61%), e do feijão preto (69%). O feijão carioca subiu 20%. O valor do botijão chega a R$ 120, o que equivale a 12% do salário mínimo.

A disparada de preços, tira da mesa dos brasileiros os produtos que eles consomem com mais frequência, segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil (POF 2017/2018), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as preferências dos brasileiros à mesa.

Temas como as disparadas dos preços dos alimentos e do gás de cozinha estão entre as pautas do 1º de Maio da CUT, que neste momento de drama social vai defender a redução do preço do gás de cozinha no Congresso Nacional.

O 1º de maio será um momento de reflexão e também de denúncia sobre a situação da classe trabalhadora brasileira e uma das principais preocupações dos trabalhadores do país neste momento é o custo absurdo do preço do gás, avalia Roni Barbosa, petroleiro e secretário nacional de Comunicação da CUT.

A alta dos preços do botijão de gás tem deixado mães e pais de famílias desalentados. Famílias de uma pessoa só, que tem acesso a apenas R$ 150 de auxílio emergencial, por exemplo, terão dinheiro apenas para comprar itens de higiene pessoal, que vai custar em média R$ 76,26 e limpeza da casa (R$ 46,81). Sobra apenas R$ 28,93, que dá para comprar um pacote de 5 quilos de arroz e menos de 1 quilo de feijão. Só para comprar alimentos básicos, como arroz, feijão, carne e outros 25 itens que entram na composição da cesta de comida, o valor ultrapassa os R$ 800.

disparada

Compartilhe

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on email
Share on print
WeCreativez WhatsApp Support
Envie sua mensagem
Olá, como podemos ajudar?