Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes e Bares da Baixada Santista e Vale do Ribeira - CNPJ 58.208.463/0001-23

Fundado em 23/03/1933

Filiado a:

Congresso e sociedade reagem ao aumento de feminicídio e violência contra a mulher

Projetos de Leis e ações públicas de luta pela vida das mulheres aumentam em todo país. Grupos de mulheres reunidas em coletivos, sindicatos, bancadas de parlamentares e vítimas estão reagindo à violência contra as mulheres e ao feminicídio, que aumentou desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março. Elas estão lutando pela implementação de medidas de proteção à vida no Congresso Nacional, assembleias legislativas estaduais e nas câmaras municipais, além de realizarem ações que têm evitado a morte de milhares de vítimas pelo país.

.

As medidas para conter a disseminação do vírus impuseram uma nova rotina, o isolamento social, e as vítimas foram obrigadas a ficar em casa, confinadas com os agressores. Na última quinta-feira (9), foi aprovado o substitutivo da deputada Natália Bonavides (PT-RN), ao Projeto de Lei (PL 1444/20), da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que estabelece medidas excepcionais para garantir às mulheres vítimas de violência o afastamento do agressor durante a pandemia novo coronavírus.

.

Com praticamente todos os estados brasileiros em quarentena, no mês de abril a procura pelo atendimento no 180 (número para denúncias de violência doméstica do governo federal) cresceu em 37,6%. Com a Lei 14.022/20, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), sancionada na semana passada, o número de denúncias e de pedido de medidas protetivas pode aumentar, já que a medida torna essencial o serviço público de atendimento à violência doméstica, além de assegurar que o registro da ocorrência de violência doméstica e familiar seja feito por meio eletrônico ou telefone de emergência.

.

Segundo a advogada Maíra Calidone Recchia Bayod, os números de violência e feminicídio podem ser ainda maiores devido as subnotificações, já que as Delegacias das Mulheres (DDM) estavam fechadas e a capacidade financeira das famílias vem diminuindo. “Durante o isolamento social mais rígido, que aconteceu nos primeiros meses da chegada da pandemia no país, só as escalas de plantão das delegacias estavam abertas. Além disso a tensão e o convívio com o agressor, que geralmente é o parceiro, aumentou. Isso sem contar que a capacidade econômica das famílias diminuiu e tudo contribui para o aumento da violência”, explica Maíra, que comentou que o número de divórcios e separações também aumentou durante a pandemia.

.

violencia

Compartilhe

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on email
Share on print
WeCreativez WhatsApp Support
Envie sua mensagem
Olá, como podemos ajudar?