Sem política econômica que reaqueça a economia, gere emprego e renda, sem investimentos em infraestrutura, nem política pública efetiva que garanta a sobrevivência da população e, consequentemente, contribua para fazer o dinheiro girar, o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) segue registrando as maiores taxas de desemprego da história. Nem o auxílio emergencial de R$ 600 para desempregados e informais, que poderia ajuda o país e os mais vulneráveis durante a pandemia do novo coronavírus, o governo manteve. Baixou para, em média, R$ 150.
O resultado é o recorde de desempregados no país. Segundo a dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Móvel, trimestre de janeiro a março, divulgados nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego bateu mais um recorde no Brasil, chegou a 14,7%, atingindo 14,8 milhões de trabalhadores.
Em apenas um ano, 1,956 milhão de pessoas perderam o emprego, segundo Pnad móvel do IBGE.
A taxa de subutilização foi para 29,7%, atingindo 33,2 milhões de brasileiros. No total de subutilizados, o IBGE inclui desempregados e subocupados por insuficiência de horas – pessoas que podem e gostariam de trabalhar mais e não conseguem.
A taxa de desalento bateu mais um recorde e foi para 25,1%, atingindo 6 milhões de pessoas. Desalentado é o trabalhador que procurou emprego durante muito tempo, não conseguiu se recolocar no mercado de trabalho e acabou desistindo.