Após negociações com atual governador, que é ex-sindicalista, trabalhadores e trabalhadoras da CAERD decidirão se mantém a greve
Fonte: CUT
“Tem colega nosso que já sofreu infarto, outro que o banco já tomou o carro e tem até colega prestando serviços domésticos para conseguir sobreviver. A gente só quer os nossos salários”, disse desesperado Arnaldo Pereira Braga, técnico de assistência de saneamento da Estação de Tratamento de Água da Companhia de Águas e Esgotos do Estado (CAERD), na capital de Rondônia.
Arnaldo é um dos mais de 600 trabalhadores e trabalhadoras da CAERD que está pedindo socorro para o governador Daniel Pereira (PSB) – que acabou de assumir o cargo no lugar de Confúcio Moura (MDB), que se afastou para disputar um cargo no Senado nas eleições deste ano – e aos outros poderes porque estão passando necessidades, sem dinheiro sequer para pagar as contas essenciais.
É pelos salários que não recebem desde dezembro do ano passado, por trabalho digno, pela readmissão dos 19 colegas concursados que foram mandados embora sem receber direitos e pela mudança da atual diretoria da empresa, que está sucateando os serviços com objetivo de privatizar, que os trabalhadores e trabalhadoras da CAERD estão em greve desde a última segunda-feira (7).