Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes e Bares da Baixada Santista e Vale do Ribeira - CNPJ 58.208.463/0001-23

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R$ 150,00 de auxílio não mata a fome nem retona a economia, dizem CUT e economistas

Com o fim do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 – R$ 1.200 para mães chefes de família, como tinha determinado o Congresso Nacional em março de 2020 -, a extrema pobreza atingiu quase 27 milhões de pessoas, o que equivale a 12,8% da população brasileira, já em janeiro deste ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) Contínua e Covid-19.

O que se sabe até agora sobre o pagamento do novo auxílio tem sido divulgado pela imprensa, que tem acesso à equipe econômica do governo. A previsão é que sejam feitos quatro pagamentos de R$ 150 para famílias com uma só pessoa, cerca de 20 milhões de beneficiados. Outras quatro parcelas de R$ 250 deverão ser pagas a 16,7 milhões de beneficiários que moram com outras pessoas no domicílio, e R$ 375 para 9,7 milhões de mães que sustentam sozinhas seus filhos. O novo auxílio deixará de fora mais de 28 milhões de desempregados e informais que receberam o benefício no ano passado o benefício.

Não dá para comprar nem uma cesta básica: Os R$ 150 só compram 23% da cesta básica em São Paulo, 29%, em Belém e 31%, em Salvador, de acordo com levantamento mensal feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com R$ 250 é possível comprar 39%, 49% e 52% da cesta nas capitais paulista, paraense e baiana, respectivamente. Já um benefício de R$ 375 às mães terá o poder de comprar 59% da cesta em São Paulo, 73% em Belém e 78% em Salvador. O cálculo foi feito pelo jornalista Leonardo Sakamoto, em seu blog no UOL.

150 auxilio

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